Ilha de Calipso. 
Refúgio de Pã. 
Que teus pés não toquem 
Nunca terra ou mar 
Sem a proteção dos 
 Olhos da Lua. 
Clamo para ti o toque 
 Da sabedoria da coruja 
Para que não te tornes 
Alvo fácil do Arco errante 
Da Paixão.
 Mas que mantenha te sempre, 
Capaz de verter amor puro 
Às criaturas que vivem ao redor 
De ti. 
Evite a poesia da Lira dos raios
De Sol. 
E tema o toque dos raios 
E a ira de sua Aliança. 
Desejo para ti a velocidade
 Das guardiãs das florestas 
E que nunca desafie as Espumas do Mar. 
Oh doce criança, 
Que as tecelãs se afeiçoem de ti. 

Marcos Matos