Enfim a chuva chegou ao tão castigado e cansado solo castanho claro.
Solo que viu muitas coisas e implorou por chuva como quem implora por ar.
Solo que sagrou por ver no céu as nuvens carregadas e nem uma gota se quer chegava a ele.
Logo ele que viu mil coisas ou mais.
Das mais belas as mais trágicas.
A chuva agora vem tímida, devagar e fria.
E se não fosse assim como seria?
Ele não se importa,
Pra ele basta o toque da chuva e seu frescor.
Sua cura vinda dos céus em pingos mágicos.
Fechando um pouco que seja seu coração que sangrava.
E em pensar que ele já havia desistido de acreditar que um dia iria sentir a chuva em sí novamente.
Agora ele é diferente.
Seu coração mudou, bem como ele todo.
Corpo e alma renovados.
O que virá pela frente não importa
Agora há esperança.
Há caminho, fé e isso o basta.
E como ele sabe disso?
Ele vê isso escrito no horizonte de um novo amanhecer.

Marcos Matos

3 comentários:

  1. Unknown says:

    Adoro chuva!!
    Vou calar...pra sentir a chuva.

  1. Unknown says:

    Mais amor no meu blog com poemas de Adélia Prado.
    Veja lá...