Baby,
Eu amava ouvir seu salto no chão de madeira. Hoje eu sei que esse som me acalmava.
Mas seus jures e minhas teorias entraram em confronto, e o que sobrou de tudo que se formou de nós foi simplesmente dor.
Já não te resta razão e não me sobrou sanidade.
Aqui, sentado no telhado, descobri que você era minha consciência e minha mente.
Agora tudo que eu tenho é um de seus vestidos em cima da cama, me servindo de travesseiro.
E em pensar que ele era o que mais odiava. Só queria que você lembrasse que cumpro minhas promessas. E com certeza cumprirei a última. Serei uma fênix.
É engraçado, agora que a tempestade me engoliu, vejo que aqui é tão sublime como eu pensava. Mas ainda assim é calmo demais, perfeito demais. Não mereço nada disso, por que a única coisa boa que fiz na vida foi te amar.
Marcos Matos
Seu salto sobre a madeira...levei um tempo pra entender que era o salto do sapato. Interessante como os ritmos das pessoas são diferentes.
Já vivi muitos confrontos nas relações, mas olhando de fora, parece tão fácil conciliar jures e teorias, ambos cabem bem numa relação. Mas o que detona geralmente é a falta de confiança.
Lamento a dor!!!
Porque você odiava o vestido??
Quando você diz: 'Não mereço nada disso, por que a única coisa boa que fiz na vida foi te amar.' Acho um pouco exagerado. Primeiro: pra amar alguém é preciso se amar. Dois, quando nossa "máquinha' de amar tá funcionando bem a gente faz muitas coisas boas.
Bjs.