Noite,
Vento,
Água,
Corpo.
Corpo na noite,
Água no corpo,
Vento nas árvores,
Vento na água
E vento no corpo.
Noite segredosa,
Vento frio,
Água quente
E corpo morno.
Noite de lua,
Vento do norte,
Água do rio
E o corpo, de quem?
Meu ou seu?
Porque esse corpo soa tão errado?
Tão sozinho, arrepiado.
Nos olhos de quem vê
Brilha a pergunta do calado.
Esse banho só serve no singular,
Ou pode ser pluralizado?
Marcos Matos
Acho que banho e corpo no plural darão mais movimento à poesia.
Mas no rio, à noite... isso é um perigo. O rio é tão cheio de jacarés e outros bichos...eu não me arriscaria, por mais romântico que fosse. rs rs rs