És como a Lua
A possuir milhares de fazes
Delas, várias secretas, fazes imutáveis,
Como a Lua , ela esconde suas faces
Finge, mente, engana com sorrisos
Mas sussurra “Não sou das mais confiáveis!”

És assim como parece
Diz-se quem não é
Sua enganação é a verdadeira mentira
Sua verdade é uma dolorosa prece
Apesar de nem sempre sentir a dor que sente
Ainda assim tristemente perece
Murcha doces flores do jardim
Esperando que o sol ilumine só a ti

Não agonize, Doce Flor
Não inveje a beleza dos botões que desabrocham
Não seja tão egoísta, Amor
Ouve o tempo de ventos que a ti clama
Aguarde que logo seu tempo chega
E que seu peito logo infla com, do Inverno, a chama

Grita meu nome quando precisar de ajuda
Posso não estar lá em carne
Mas meu espírito estará na presença tua
Antes que o sol nasça, ou se ponha de tarde
Sente minha pele roçar-lhe quente e nua
Perdoa minha infame tática de ataque
Espero que não me vire a cútis (as costas)
Ou me diga “Suma!”

Gabrielle Buenavista M.M.

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