Fim de tarde, céu azul clarinho, uma brisa boa.
Essa natureza traz saudade do idílio.
Saudade que existia e a gente nem notava.

Essa paisagem lembra momentos eternos,
Momentos pré-chegada, que dão ansiedade.
E que ao serem idealizados, imaginados, trazem alegria imensa.

Essa combinação é boa para escrever,
Traz um pensar fácil e inspiração de qualidade.
Dá paz, abre a mente e acalma o coração.

Nos faz ver os erros e os acertos por ângulos diversos.
Nos dá a capacidade de perdoar o imperdoável
E reconstruir o despedaçado.

Com o passar do tempo o azul clarinho vai escurecendo,
E dando lugar ao preto, laranja e vermelho.
Lembrando cada vez mais o retorno a terra.

A harmonia em que as luzes naturais e artificiais
Entram em cena é magnífica.
A magia do céu se estrelando para a cidade se acender.

Na frente do carro a cidade vai tomando o lugar da estrada.
E então chega a chegada.
Nossa música começa a tocar.

Paramos a beira mar, nos beijamos e namoramos.
Enquanto isso a casa com cheiro de lar nos espera.
Nosso idílio é a nossa própria terra.

Marcos Matos


Seu canto me traz paz

A calma minha alma

Recupera meu corpo

E alegra meu espírito.

O calor de sua presença

Traz o sentido do inexplicável

A força do inabalável

E a leveza do ar.

É intrigante o reconhecimento

Do que nunca antes fora visto.

É achar aconchego na brisa

Que é o teu abraço.

É ouvir nas ondas do mar

Os teus ensinamentos.

É contemplar as estrelas contigo

E dormir sob tua proteção

Acreditando na chegada de um novo dia

De paz, amor, alegria e redenção.


Marcos Matos


Uma minha pra não perder o ritmo ^^ essa acabou de vir do nada ( como a maioria das outras ) ^^

kisses 4 all. Essa semana temos três posts. Dois de Gabrielle e um meu. Comentem please XD.


Um...Nossas pálpebras se fecham
Dois... Seus lábios se contraem
Tres... Sinto sua pele roçar em meu peito
Quatro... As janelas se abrem
Feiches de luz interrompem o beijo
E não importa o sabor deixado pela noite
Ela não afugenta o medo de abandonar
Nem por um instante
O gosto do teu corpo
Misturado ao torpor do teu cheiro
Chamas verdes e roxas
Velas bruxuleando em sua pele
Movimentando todo um mundo
Demarcando o diafragma a movimentar-se desenfreadamente
Deixando-nos, as duas, ofegantes
Empurrando, a cada respiração
Minha alma e meu espirito, ambos errantes
Para fora do mundo real
Rompendo barreiras inexistentes
Colorindo seus olhos inertes sobrepostos aos meus
Afogando-nos por um momento eterno
Em um oceano de extase
Encontrando a chave que abre as portas do céu

Gabrielle Buenavista M.M


És como a Lua
A possuir milhares de fazes
Delas, várias secretas, fazes imutáveis,
Como a Lua , ela esconde suas faces
Finge, mente, engana com sorrisos
Mas sussurra “Não sou das mais confiáveis!”

És assim como parece
Diz-se quem não é
Sua enganação é a verdadeira mentira
Sua verdade é uma dolorosa prece
Apesar de nem sempre sentir a dor que sente
Ainda assim tristemente perece
Murcha doces flores do jardim
Esperando que o sol ilumine só a ti

Não agonize, Doce Flor
Não inveje a beleza dos botões que desabrocham
Não seja tão egoísta, Amor
Ouve o tempo de ventos que a ti clama
Aguarde que logo seu tempo chega
E que seu peito logo infla com, do Inverno, a chama

Grita meu nome quando precisar de ajuda
Posso não estar lá em carne
Mas meu espírito estará na presença tua
Antes que o sol nasça, ou se ponha de tarde
Sente minha pele roçar-lhe quente e nua
Perdoa minha infame tática de ataque
Espero que não me vire a cútis (as costas)
Ou me diga “Suma!”

Gabrielle Buenavista M.M.