Por mais que eu minta,
Entendo sua recusa a abrir os olhos.
Realmente fere.
O risco é grande, e a promessa duvidosa.
Mas algo espera na penumbra.
A mão branca estende-se à espera da tua.
O piano toca,
Regido pela ausência dos teus dedos finos.
O piano ainda toca,
Regido pela ausência dos teus dedos finos.
Mesmo de olhos eternamente fechados,
Você pode sentir o vento que veio guiar-te.
E que uiva em teus ouvidos,
O convite da mão nevada;
Que à espera entre as folhas que caem.
Para unir o solstício de ti;
Com o equinócio que precede-te,
E habita nesta alma.
Marcos Matos
2 comentários:
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Oi Marisa, não precisa se desculpar. Fui eu mesmo quem escreveu, e a música é My Immortal da banda Evanescence. Que bom que você gostou desse post, também gostei muito dele, principalmente das entre-linhas que achei nele, pois na hora não as notei. Obrigado e esteja sempre por aqui, você é de casa ^^.
Você mente, mas diz as verdades nas palavras da poesia e em seu olhar.
Ela sonha(eternamente de olhos fechados) e vê a verdade em seus sonhos. Talvez ela tenha alguma dificuldade em ver a luz do seu olhar. O que será?? A música suave é deliciosa.
Lindíssima poesia.Apaixonante post.
Lembrou Djavan especialmente nessa parte da música sina:
O sol e o dom
Quiçá um dia
A fúria, desse dom
Virá
Lapidar o sonho
Até gerar o som
Como querer
Caetanear
O que há de bom.
Ps.
Desculpe a ignorância: a poesia é a letra da música traduzida ou você a escreveu.
Quem canta esta música?