Na linha do tempo escrevemos nossos sonhos e segredos.
De mãos dadas cruzamos eras,
Para de tempos em tempos tornarmos a nos pertencer;
Das formas mais distintas.
Agora é uma noite de trevas que nos une novamente.
Na beira da praia só o que prevalece;
É o som da sua espada cortando ar e carne;
E reinando ao lado do meu tridente banhado a sangue.
Após vitória esmagadora;
Ergueremos fogueiras e mais fogueiras de corpos.
E aproveitando o calor,
Faremos nosso ninho bem no meio delas.
Para esperar o portador da arma flamejante,
Que de um só golpe;
Nos fará de uma vez por todas cinzas.
Marcos Matos
6 comentários:
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Medo Marisa? Sempre ti ví como uma mulher de fibra, porque isso agora?
Tente ver um pouco mais fundo nas entre-linhas você vai achar o sentido exato dessas palavras.
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Acho que ando cansada de guerra, espadas, sangue. Uma sensibilidade extra.Medo também tenho, sempre tive,mas acho que não é exatamente o caso. Embora como diz o poeta "guerreiros são pessoas tão fortes, tão frágeis".
Todo mundo precisa de uma paisagem tranquila de vez em quando.
Estou tentando as entrelinhas enquanto meu coração se acalma.
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Muitas vezes pra se ter um novo começo, a gente tem que se entregar ao ponto final.
Nesse post tem muitas coisas que não foram percebidas pelas outras pessoas. Por isso gostei muito dele, não está tão fácil de desmenbra-lo. Obrigado Marisa por estar sempre aqui no blog.
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É certo. Todo fim é um começo. Mas existem vários tipos de fins. Esse aí é bastante dramático, impactante. Mas já estou digerindo-o melhor agora.
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E todo começo é um fim. Bom mesmo é começar com o pé direito pois a primeira impressão é a que fica.É o que diz a cultura popular.
Agressivo demais.
Virar cinzas??? Tô fora.